A micoplasmose felina, também conhecida como anemia infecciosa felina, é causada por uma rickettsia (bactéria), Mycoplasma haemofelis, anteriormente conhecida como Haemobartonella felis.
O Mycoplasma é um parasita microscópico que invade as células vermelhas do sangue, causando a sua destruição. Nem sempre o felino desenvolve a doença, e nestes casos, o mesmo passa a ser portador assintomático.
O micoplasma felino pode ser transmitido por artrópodes hematófagos (carraças e pulgas). Por esse motivo, o controlo de pulgas ser tão fundamental na protecção do seu gato. Felizmente, existem inúmeros produtos seguros e eficazes disponíveis no mercado para evitar a infestação de pulgas.
A via transplacentária e a via iatrogénica também são algumas formas de transmissão. No entanto, a última é praticamente impossível devido à elevada incidência de exames rotineiros em gatos doadores de sangue. As mordidas poderão também ser uma forma de transmissão, se bem que é ainda uma via não confirmada.
Primavera e Verão são épocas do ano de risco, se bem que, actualmente, a precaução redobrada deva permanecer todo o ano devido às alterações climáticas manifestadas nos últimos anos. Gatos não castrados, gatos de rua são gatos sujeitos a apanhar mais pulgas e estarem envolvidos em brigas e mordeduras.
Os sinais mais comummente observados em gatos doentes incluem anorexia, desidratação, letargia, perda de peso, mucosas pálidas, dores articulares, aumentos de temperatura corporal (pirexia) intermitentes, bem como esplenomegália (aumento do baço) podem ocorrer em estados mais agudos da doença. Por vezes, as mucosas podem aparecer com uma cor amarelada.
A Técnica de PCR é a técnica mais fiável para detectar a existência deste parasita. Possui alta sensibilidade e especificidade, sendo capaz de amplificar o DNA do microrganismo em milhões de vezes, se o mesmo estiver presente na amostra sanguínea. É o método ideal para casos de baixa parasitemia que frequentemente não são detectáveis por meio de análise de esfregaços sanguíneos
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